Na Ponta da Batuta

Eis aí o assunto mais pesado pra se abrir a discussão aqui no meu blog. Há tempos venho querendo escrever sobre esse assunto, mas devido a ser muito polêmico tenho evitado, mas é um assunto que muito me incomoda, não só pelo fato de eu estar nesse grupo - Os Divorciados - mas por ver um número enorme de pessoas na igreja que sofrem caladas com sua situação ou estado civil. O mês da família, talvez seja o mês mais difícil de se frequentar na igreja para esse grupo. É o mês onde se prega para uma família “normal“, é o mês em que se pede para que os filhos sentem com seus pais. Quanto sofrimento vemos nos olhos dos nossos filhos por não estar ali um de seus pais (no meu caso, meus filhos vivem comigo)...Cansei de ver meus filhos chorando no meu ombro após uma mensagem - será necessário esse tipo de situação pra eles? será positivo? será de crescimento? Fico com vontade de, no mês da família, eu tirar o domingo pra passear com eles, pra fazer umas escalas, visitar museus, sei lá...algo q

Comecei escrever este post mas não tenho a menor idéia de quando será postado porque sei que gerará polêmica. E alguém poderá até ficar chateado comigo. Mas de coração, estou falando de mim. Quantas vezes você já ouviu a expressão "fulano parece que não tem espelho em casa...."? Ou então a expressão "Você não se enxerga não? " pois bem... Este post é uma crítica à mim mesmo, como se eu mesmo estivesse falando isso pra mim. Sabe quando o tempo passa na folhinha (só os mais antigos vão saber o que é), passa nos seus cabelos, passa em volta dos seus olhos...mas teima em não passar dentro de você? Você já teve a sensação de todo mundo estar ficando velho menos você? Sabe quando a gente tenta fazer uma estrepolia que fazíamos mais jovens....mas não dá mais?? Há algum tempo atrás fui brincar com meus filhos. Vi uma barra de ferro e lembrei quantas coisas eu fazia na barra. Além de fazer o tradicional exercício "barra" .... eu subia, virava de cabeç

Todos nós, em algum momento da vida, pedimos com mais veemência, clamamos por ouvir a voz de Deus. Por toda a história humana, em algum momento, alguém especificamente ou um povo clama pela voz de Deus. Normalmente clamamos a alguém que é maior que nós e tem o poder de nos atender.  O Rio de Janeiro vive um momento que muitas famílias já começam a clamar com mais ardor por segurança e justiça. Há uma completa inversão de valores na sociedade, não se sabe mais quem representa o bem e o mal, não se sabe mais quem é polícia e ladrão, não se sabe de quem mais medo ter. Cada um com seu clamor, cada um com seu pedido, cada um com sua necessidade, e eu não sou diferente. Mas domingo tive uma experiência singular. Há alguns dias tenho me entristecido com algumas coisas, e para quem tem me acompanhado no blog e lido meus textos, percebem isso com facilidade. Mas no domingo saí de casa para ir à igreja de manhã com um pedido muito claro, simples, transparente e direto: Deus, eu prec