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Mostrando postagens de 2018

O Último Reino

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Assistí as 3 temporadas desta, que ao meu ver, é uma das melhores séries da Netflix. Com certeza é a série perfeita para quem está aguardando o último episódio de Game of Thrones . Ambientada em 872, quando muitos dos reinados que hoje fazem parte da Inglaterra caíram nas mãos dos Vikings, o reinado de Wessex ficou sob o comando de Alfred, o Grande. Em uma mistura de heroísmo, política, religião, coragem, amor, lealdade, e a eterna busca por identidade, a série mistura figuras reais que fazem parte da história com eventos e personagens fictícios. A série conta com o protagonista Ulthred, o filho de um rei saxão, que ao ver seus pais mortos por Vikings, levado pra viver no meio deles, se torna um grande guerreiro e volta para liderar as conquistas do Rei Alfred. Com uma personalidade forte, questionadora, e até certo ponto "rebelde", Ulthred luta pela a visão que ele tem sobre justiça, tendo vivido quase toda sua vida no meio de pagãos, e contra a visão que os cristão

A Pele Que Habito

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É muito engraçado a sensação de estar chegando a quase 50 anos de idade. Vivi muita coisa, muitas experiências, muitas vitórias que não saem da minha memória. As derrotas também existem e infelizmente, também não são apagadas da nossa memória. Nessa fase da vida muitas coisas são desvendadas, e como eu gostaria de que elas acontecessem bem mais cedo, mas a vida é assim, por isso o sonho de todos (e impossível) é ser jovem com a experiência dos mais velhos. Esse post, é justamente pra tentar ajudar e alertar jovens, com nossas experiências. Mesmo sabendo que eles nunca ouvem, porque nós também não ouvíamos os mais velhos de nossa época. Me lembrei do interessante filme - A PELE EM QUE HABITO - para fazer esse "divagar", esse momento de reflexão sobre a vida, o tempo, e as máscaras. Aos quase 50 anos de idade, vi muitas máscaras sendo tiradas, muitas peles escamoteadas. Umas para o bem e outras para o mal. Nesse tempo pude conhecer algumas pessoas mais profundamente,

Mentira - A Destruidora da Confiança

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Ontem assisti ao novo lançamento da Netflix - Ele está de Volta - Baseado no livro com o mesmo título, esse interessante filme levanta questões como: A sociedade já se curou do Nazismo? Qual seria a postura da sociedade se um novo Hitler aparecesse? A história iria se repetir? O filme apresenta uma narrativa que, se Hitler estivesse nos dias atuais, como ele utilizaria a nossa mídia? tanto a televisiva como a da Internet, e qual seria o alcance do nazismo alemão a partir desse poder? O filme levanta questões assustadoras sobre a sedução que o nazismo traz e mais assustador ainda foi saber que o filme foi produzido com câmeras escondidas, onde o ator, Oliver Masucci, caracterizado de Hitler, anda pelas cidades alemãs despertando uma simpatia e apoio nas pessoas por onde passa, até mesmo de carro. E xiste uma metalinguagem nessa experiência, porque de certa forma há um filme sendo produzido dentro de outro filme.  Isso não deixa de ser uma análise sobre o contexto político atual no

Eleições 2018

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Refletindo um pouco sobre tudo o que estamos vivendo nesse momento, um país afundado no descaso na segurança pública, na saúde, na moral e em várias áreas. Mas uma coisa me chama atenção: Eu nunca vi a população tão polarizada, tão politizada, tão com nervos à flor da pele. A sensação que tenho é que estamos em cima de um barril de pólvora pronto para explodir. Nunca vi tantos líderes religiosos se posicionando politicamente quando há muito pouco tempo atrás, o discurso era sempre da igreja distanciada do estado. E aqui não vai um juízo de certo ou errado, até porque quem sou eu para julgar? mas é apenas uma reflexão desse momento que estamos vivendo. Estou me perguntando como ficarão as amizades após essa eleição? Será que apenas um tapinha nas costas e uma frase: "Olha, agora eleição acabou e podemos voltar a ser grandes amigos!" Será que vai resolver, depois de tantas farpas lançadas, depois de termos desnudado caráter, pensamentos e ideologias?  Eu não sei

Por que sofremos sem merecer?

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Esta primeira quinzena do mês de março tirei para estudar e me aprofundar um pouco no Livro de Jó. Este livro sempre me causou desconforto, primeiro porque nunca concordei com a visão do livro, com sofrimento de Jó e nem com a forma como termina seu sofrimento.  O livro relata sobre a vida de um homem bom, temente a Deus, íntegro e que passa por um turbilhão de problemas, catástrofes, e no final ele tem um encontro com Deus e este restitui em dobro tudo que ele tinha. E segundo, porque meu maior questionamento com livro é no tocante a perda dos filhos, a morte trágica dos filhos de Jó, e que Deus no final restitui em dobro. Eu não ia querer filhos em dobro, eu ia querer os meus filhos, penso que filhos são insubstituíveis, por mais que vocês tenha outros, estes não ocupam o lugar daquele ou daqueles que se foram, muito menos dando em dobro. Mas também sempre fui um homem temente a Deus e sempre acreditei que apesar de todas as lutas e dificuldades nossas e de Jó, Deus sempre está

Pentateuco (Torah) - A finalidade de sua escrita

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Nos círculos de estudos de teologia ou até mesmo numa conversa entre interessados na matéria questionamentos que são muito presentes discutem sobre Arminianismo vs Calvinismo , Tradicional vs Pentecostal ou até mesmo Histórico vs Renovado . Mas há uma pergunta que não é feita nessas rodas de discussão, uma pergunta que eu acho muito mais importante de se discutir, uma pergunta que talvez mexa com as bases das religiões modernas. Para fazer essa pergunta gostaria de começar contar a história da religião pagã, de como tudo começou... Logo após o Dilúvio (história muito conhecida de todos nós sobre a arca de Noé) todos os povos foram descendentes dos três filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé . Genesis 10 fala sobre Os descendentes de Jafé que foram os povos marítimos fala também sobre Os descendentes de Sem se tornaram os semitas, e os descendentes de Cam, que foram os cananitas ou cananeus. Quem gerou um filho chamado Cuxe e este gerou NINRODE e a Bíblia diz que este foi o primeiro hom

Quando a Escola Perde o Amor por Ensinar

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Durante toda nossa vida estamos às voltas com o ambiente escolar. Desde muito cedo vamos pra escola, lá fazemos amigos, lá aprendemos a compartilhar as coisas, além das matérias normais como matemática, português e todas as demais. Durante toda nossa vida assistimos filmes americanos que retratam a vida escolar, na maioria das vezes em períodos de férias ou os meses que antecedem as formaturas e os bailes. Assistindo ao premiado filme WONDER , indicado ao Oscar de 2018 por melhor maquiagem, que conta a história do menino Auggie Pullman que nasceu com uma deformidade facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele irá frequentar uma escola regular, como qualquer outra criança, pela primeira vez, na 5a. série... percebo quão distante estamos da paixão pela educação. A história passa pela inclusão, pela luta contra o bullying, pela superação pessoal, autoestima. De um modo geral um excelente filme para assistir com a família. Quando digo que estam

Flor de Lótus

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  Existe um pequeno vilarejo em New York, reduto de muitos orientais, onde a comunidade japonesa e chinesa fizeram daquele pedaço de terra sua terra natal - Chinatown, situada na Lower East Side de Manhattan, é a maior comunidade de asiáticos fora de seu país. Primeiro, eram só dá China, mas nas décadas de 70 e 80 vieram de Tokyo muitos imigrantes japoneses. Dentre esses imigrantes estava o senhor Ioshihiro Matsumoto, um mestre na arte de Bonsai que fez fortuna nos EUA cultivando e vendendo as miniaturas de árvores milenares. Matsumoto San era o pai de Masao, um belo jovem que saira do Japão muito novo acompanhando os pais na imigração para os EUA. Logo cedo se apaixonou pela arte milenar do pai além de ser um exímio atleta de esgrima, no caso um florete. Masao dizia que eram as duas melhores forma de manter viva a tradição japonesa: Nas lutas de espadas dos Samurais; e no cultivo dos Bonsai's. Decidido a se tornar um mestre, seguindo os passos de seu pai, Masao parte par