Na Ponta da Batuta

Quando comecei a escrever este post eu me debruçava sobre pensamentos de avaliação de relacionamentos que vamos tendo durante a vida. Relacionamentos de sangue, relacionamentos de vida em comum, relacionamentos de amizades, vizinhos, parceiros, colegas e por ai à fora. Fiquei tentando imaginar o que realmente nos une nesses relacionamentos. Será a história que é construída junto? Será que é a idéia de que se tem o mesmo sangue? O que realmente nos une à uma outra pessoa..?? Quero conjecturar aqui, sobre alguns tipos desses relacionamentos, olhando para a experiência histórica que cada um traz pra mim, não só de testemunho que recebo, mas principalmente da minha própria história. Comecemos então pelos primeiros relacionamentos que temos na vida - os relacionamentos parentais. Há quem diga que o amor materno (ou em raros casos o paterno) é o amor incondicional. Aquele amor que não pede nada em troca, que ama, independentemente das circunstâncias...será? Certa vez, em um coral que

Nesta semana fomos abatidos (termo usado pelos militares quando acertam um avião) por esse trágico, mas anunciado desastre com o avião da empresa Lâmia Airlines. Digo "anunciado" porque qualquer acidente é um conjunto de fatores que o levam ao desfecho final, e no caso do Lâmia esses, seus proprietários fizeram a opção de escolher por esses fatores, não só no momento do desastre mas ao longo do tempo de existência da empresa. Quero aproveitar meu blog para elucidar alguns pontos que levaram ao desastre e fazer um paralelo com nossa vida para mostrar que decisões erradas podem ter um final trágico para muitos. Fazendo uma retrospectiva das decisões dos dirigentes da Lâmia, do momento atual até o início da operação da empresa, ou seja, do momento presente para traz. 1. Segundo as gravações amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, o piloto omitiu a pane seca. Quando ele fala "problemas de combustível" ele omite dizer que falta combustível, porque ne