Ciclo da Autossabotagem - Repetição na Criação de Filhos


Continuando meus posts sobre Ciclo da autossabotagem, quero tratar do ciclo na perspectiva da criação de filhos. Para falar disso precisamos começar pelos pais. Alguns deles vem de uma criação de intolerância e desarmonia e outros, por outro lado,  de um meio cheio de empatia,  positividade e compreensão. E para se ter filhos emocionalmente saudáveis, a criação e o ambiente também devem ser saudáveis. Interpretar o comportamento dos filhos como parte de uma experimentação no processo de crescimento. Esta abordagem aberta e liberal pode se basear no desejo de ver os filhos se transformarem em adultos independentes e autoconfiantes. 
Alguns pais são mais tolerantes no aceitar que os filhos cometam erros, acreditando que essa possibilidade faz parte do processo de aprendizado da criança. Às vezes de maneira nem tão saudável esses mesmos pais podem ficar relutantes em estabelecer limites, o que pode gerar outros tipos de problemas.
Ha também outro tipo de pais,  aqueles que precisam supervisionar todas as ações dos filhos para se certificarem de que eles realmente aprenderam. Esses acreditam que é seu dever em ensinar os padrões de valores, crenças, acreditam que a vida é feita de obrigações e exigências.
Mas ao invés de encarar tais cenários como certos ou errados, bons ou maus, para nós o importante a enxergá-los como um reflexo do modo que os pais foram criados e seu juizo de valores e crencas. Ambas as formas de se ensinar podem funcionar, embora eu acredite que um deles seja infinitamente mais favorável à natureza das crianças.
Por isso,  meu conselho é  que os pais reflitam se o que estão ensinando é realmente importante e indipensável para criança ou estão apenas repetindo o que aprenderam com seus pais.
Fica a dica!






fonte: O Ciclo da Autossabotagem - de Stanley Rosner e Patricia Hermes, editora Best Seller

Comentários

  1. Gostaria que existisse uma receita infalível nessa missão eterna. Quando eu era uma jovem mãe pensava que quando minhas filhas crescessem, tudo se resolveria, ficaria mais fácil. O fato é que as criei para serem mais seguras, mais suaves e mais bem sucedidas em todas as áreas de suas vidas que eu sou. E acredito na máxima do exemplo: palavras não podem estar divorciadas de ações. Talvez elas sejam parciais,generosas mas elas relatam que têm a melhor mãe... Aí atesto a validade da tese: viver o que se diz e que ratifica quem somos...

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    1. Perfeito Sandra.
      Também uso a mesma formula. Melhor ser que dizer.
      Obrigado por comentar

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