A Super Lua
A lua é a protagonista da maioria de nosso imaginário. Seja nos filmes de terror, seja nos filmes de amor, ou nos filmes de ambos gêneros como exemplo a Saga Crepúsculo, que em seu segundo episódio levou o nome de Lua Nova, ela sempre está lá. São muitos os compositores que colocaram-na em suas canções, ou mesmo usaram-na como inspiração. Músicas como o bolero pop de Fábio Jr - Lua - "Lua cheia, meia displicente, tá presente aqui no coração"; A Lenda, de Sandy e Jr sucesso nacional na versão do Roupa Nova - "...Se a Lua toca no mar, ela pode nos tocar"; e na dupla Vitor e Leo ela vira um show no céu na música Deus e Eu no Sertão.
A lua, por ser única (não existem duas luas, não no nosso planeta) tem a capacidade, no nosso imaginário, de ligar duas pessoas em cidades diferentes, estados diferentes ou até mesmo em países diferentes, pelos laços do amor ou da paixão, ou simplesmente da saudade. Quem de nós nunca ficou parado por alguns momentos olhando uma linda lua cheia estatelada no céu?
Há poucos dias o mundo parou para contemplá-la. Seria um momento especial onde, em sua rotação com a terra, ela estaria bem mais próxima que o de costume. Chamamos o episódio de SUPER LUA. Ela já foi a casa do soldado cristão que lutou contra o paganismo e a idolatria, e hoje, em contraponto à seus ideais ele mesmo é idolatrado, principalmente no Rio de Janeiro, como São Jorge.
Já Rubem Alves, em uma forma mais exuberante (óbvio) de falar do amor tendo a Lua como inspiração, em seu livro Amor Que Acende a Lua, ele diz:
“Quando a boca e seio se encontram o encaixe acontece. É a felicidade. O vazio de um é o pleno do outro. O vazio de um é a felicidade do outro. Assim é o amor. A tristeza amorosa é o vazio desejando o pleno. .... O amor é um buraco na alma. O sentimento amoroso é a nostalgia pelo pedaço que me falta, "pedaço arrancado de mim ". Assim são o masculino e o feminino.
O masculino é o pleno que ora pelo vazio que o abraçará . O feminino é o vazio que ora pelo pleno que nele se encaixará . Quando os amantes se abraçam e as peças se interpenetram, os corpos se encaixam, como um quebra-cabeça . Todo ato de amor é uma realização efêmera de uma unidade original perdida."
Bom, eu sou um apaixonado incorrigível, um romântico por natureza e um amante (no bom sentido da palavra, é claro) declarado de tudo que Deus criou, principalmente da natureza. Fica este texto para pessoas, que assim como eu, ainda olham de forma diferente para o céu, quando este está iluminado por esse astro criado para reinar sobre a noite.
O masculino é o pleno que ora pelo vazio que o abraçará . O feminino é o vazio que ora pelo pleno que nele se encaixará . Quando os amantes se abraçam e as peças se interpenetram, os corpos se encaixam, como um quebra-cabeça . Todo ato de amor é uma realização efêmera de uma unidade original perdida."
Bom, eu sou um apaixonado incorrigível, um romântico por natureza e um amante (no bom sentido da palavra, é claro) declarado de tudo que Deus criou, principalmente da natureza. Fica este texto para pessoas, que assim como eu, ainda olham de forma diferente para o céu, quando este está iluminado por esse astro criado para reinar sobre a noite.
A lua tem a capacidade de tirar o fôlego, o vocabulário é mesmo pobre para descrevê-la e seu efeito na maioria das pessoas - até mesmo não tão sensíveis como eu. Lindo texto!
ResponderExcluirVc ...não tão sensível???? Ah Pára!!! Sensibilidade agudíssima!!!
ExcluirObrigado por comentar
Que lindo texto!Me faz lembrar de Mario Quintana quando diz: "Que haverá com a lua que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?" Eu sempre olho a lua com esse espanto!
ResponderExcluirTem razão Rosinha....Cada última olhada é a primeira vez, até porque mesmo ela sendo única, ela é diferente em cada tempo, em cada olhar.
ExcluirObrigado por comentar